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LACAM ANALISA CONJUNTURA ECONÔMICA DA REGIÃO SUL E SUDESTE DO PARÁ DE 2023

  • Publicado: Quarta, 27 de Março de 2024, 08h12
  • Última atualização em Quinta, 13 de Junho de 2024, 14h11
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A linha de pesquisa de conjuntura econômica do Sul e Sudeste paraense e de seus municípios, integrou o Laboratório de Contas Regionais da Amazônia (Lacam), da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) no ano de 2023, com o objetivo de compreender a economia da região em anos recentes. A pesquisa focou em analisar o comportamento de indicadores como PIB, emprego, investimento, exportações e importações, como se manifestam na região e em que medida ele reforça ou diferencia as condições econômicas ali existentes. O estudo foca na região Sul e Sudeste do Pará, envolvendo levantamento de dados e análise das principais características macroeconômicas desse território.

Ao longo da pesquisa, observou-se que o protagonismo econômico e social do sudeste paraense aparece como um destaque nacional e dentro da região norte do país, mas reproduz contradições e estruturas características do atraso ao longo desse processo. Portanto, os principais indicadores apontam que o interior do estado é economicamente mais dinâmico que as demais regiões do estado, e sua dinâmica recente reproduz e ratifica características da região. 

O grupo foi inicialmente concebido para reunir estatísticas econômicas da região de Marabá e Carajás, visando entender o cenário local. “É um esforço para analisar e organizar esses dados por trimestre, buscando entender a conjuntura econômica da região. O grupo planeja produzir quatro relatórios anuais, divididos por trimestre, para ter uma visão mais ampla do cenário econômico. Eles estão reunindo dados sobre o PIB, emprego, comércio exterior e inflação, com o desafio de obter estatísticas regionais detalhadas. Apesar das dificuldades, eles estão empenhados nesse esforço, conscientes da importância de instituições de pesquisa como o IBGE e o Lacam”, explica o professor Jarbas Carneiro, coordenador da linha de pesquisa. 

Este estudo indica como uma análise desagregada de dados disponíveis sobre o setor e comércio exterior do país podem realizar indicações mais precisas sobre essa conjuntura econômica. Em 2023, por exemplo, o crescimento econômico mundial ainda se mantém, impulsionado pela forte demanda da China e dos EUA. Esse cenário tem beneficiado o Brasil, que, após superar incertezas políticas com a eleição presidencial de 2022, registrou um crescimento de 4,0% no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. As exportações têm desempenhado um papel importante na geração de renda, com um aumento de 7,0% em relação às importações, que cresceram 2,2%. O setor agropecuário foi o destaque, com um crescimento de 18,8%, impulsionado principalmente pela produção de soja, enquanto os setores de serviços e indústria apresentaram crescimentos mais modestos, de 2,9% e 1,9%, respectivamente.

Texto: Jarbas Carneiro 

Edição: Kawane Ricarto e Laura Guido 

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