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PESQUISA SOBRE REGISTROS FISCAIS RECEBE NOVOS DADOS REFERENTES A 2021 E 2022

  • Publicado: Segunda, 22 de Abril de 2024, 17h17
  • Última atualização em Segunda, 29 de Abril de 2024, 12h24
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Após o lançamento do dashboard das Notas Fiscais Eletrônicas com os dados referentes aos anos de 2017 e 2018  a pesquisa relacionada aos registros fiscais, que integra o Laboratório de Contas Regionais da Amazônia (Lacam), recebe, em 2024, novos dados para mais uma análise comercial dos municípios do Estado do Pará. Desta vez, a análise será realizada com os dados de 2021 e 2022, enviados pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA). 

Toda transação entre empresas gera uma nota fiscal, nesse sentido, a pesquisa recebeu todas do estado do Pará, referente aos anos de 2021 e 2022 atualizadas.  A partir das notas fiscais eletrônicas, é possível identificar as seguintes variáveis: qual atividade econômica emitiu a nota, o município que essa atividade está localizada, para onde se destinou e qual produto foi transacionado. Assim, torna-se possível criar análises regionais e municipais sobre o padrão de abastecimento da região.

Prof Lucas

De acordo com o professor Lucas Rodrigues, coordenador desta linha de pesquisa, também é possível analisar a área de influência daquele município em relação à região em que está localizado. “Por exemplo, se tem um papel importante para o resto do estado ou se tem uma dinâmica mais interna, sem tanta relação com o restante dos municípios. Portanto, ver como as atividades econômicas estão distribuídas no estado, também é possível a partir das Notas Fiscais”, explica o professor.

Por se tratar de uma pesquisa com extensa quantidade de dados, utilizam-se softwares para a organização destes. Na pesquisa com os dados referentes aos anos de 2017 e 2018, utilizou-se a ferramenta PowerBI. Segundo o bolsista Vinicius Botelho, egresso do curso de Ciências Econômicas “de todos softwares já utilizados, o PowerBI foi o que mais tem conseguido responder a capacidade de ler o tamanho das informações, por exemplo: a base de dados que recebemos de 2017 a 2018 continha 15 milhões de linhas, já as que recebemos agora, contém 111 milhões de linhas (em cada linha, é possível identificar: UF emissor, UF destinatário, atividade econômica, Códigos Fiscais de Operação e Prestação, produto, valor total,  frete, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), seguro, quantidade de notas e Classificação nacional das atividades econômicas, emissor e destinatário (CNAE). Isso se dá não só pelo aumento de formalidades que se tem por parte da população, mas também porque o nível de informações que recebemos é muito detalhado”, destaca o bolsista.

Para que a pesquisa possa ter constância, a SEFA tem enviado os dados de maneira atualizada. A ideia é que a instituição repasse a série completa, desde 2015 só que são dados extensos e de difícil armazenamento. Com isso, os pesquisadores pretendem atualizar o dashboard com as novas informações. “Porque nos dados utilizados anteriormente não tinha, por exemplo, qual atividade econômica se destinava aquela transação, e agora nós temos, assim como um conjunto de novas informações”, destacou o professor Lucas Rodrigues. É válido destacar que a pesquisa está em andamento, haja vista que o convênio com a Fundação de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) que proporcionou o acesso a essa base de dados começou em 2022 e vale por quatro anos, portanto, até 2026.

Texto: Laura Guido (Bolsista do Lacam)

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