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PESQUISADOR DO LACAM APROVA NO CNPQ PROJETO DE PESQUISA SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS DE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA NA AMAZÔNIA

  • Publicado: Terça, 17 de Junho de 2025, 10h00
  • Última atualização em Terça, 24 de Junho de 2025, 11h15
  • Acessos: 107

Entender os efeitos das mudanças climáticas na Amazônia e propor políticas públicas é o que espera o projeto de pesquisa liderado pelo professor Daniel Nogueira da Faculdade de Economia (Face) e pesquisador do Laboratório de Contas Regionais da Amazônia (Lacam) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). A pesquisa foi selecionada  para financiamento pelo CNPq -  Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - e nasce no bojo dos debates da Rede Pará de Estudos sobre Contas Regionais e Bioeconomia (https://www.instagram.com/reel/DJ1jYvftZtC/?igsh=NGE2bmwyZjE1Y240), da qual o Lacam faz parte.

Com duração prevista de três anos, o coordenador do projeto Políticas Públicas de Mitigação e Adaptação Climática na Amazônia Oriental Brasileira a partir da Bioeconomia aposta na ciência colaborativa para potencializar os debates e ações em torno de um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia.

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Foto - Fernanda Soares 

A ideia se soma ao debate que já vem há anos refletindo sobre os impactos do atual modelo de desenvolvimento na Amazônia, especialmente no Sudeste do Pará, região que enfrenta históricos conflitos de terra e pressão pela exploração ambiental desordenada. "Este projeto é resultado de debates dentro da universidade. Queremos mostrar que o planejamento territorial pode ser uma ferramenta transformadora, não só técnica", explica o professor Nogueira, coordenador da iniciativa, enfatizando que a crise climática é o coração do projeto. "A questão ambiental está em todos os debates sobre o futuro da região. Não dá mais para separar o planejamento do território da luta contra as mudanças do clima e da adaptação aos seus efeitos", destaca Nogueira.

Desde o início do ano, a equipe do projeto está coletando dados socioambientais e construindo alinhamentos metodológicos. Os próximos passos serão em campo, conversando com comunidades tradicionais e capacitando pesquisadores. O objetivo é gerar conhecimento científico que atenda as necessidades locais e ajude a criar políticas públicas baseadas em justiça climática e sustentabilidade.

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Foto - Fernanda Soares 

"Não queremos só publicar artigos científicos, mas gerar informações úteis para decisões que afetam milhões de pessoas", reforça o coordenador. Entre as metas estão criar modelos de gestão territorial que incluam a população local e promovam cadeias produtivas de baixo carbono, como o manejo sustentável de castanhas, açaí e outros produtos não madeireiros da floresta.

O tamanho da Amazônia e a integração entre conhecimento científico e saberes tradicionais são desafios. Mas a força do projeto está na parceria: "a cooperação entre Unifesspa, UFPA e UFOPA permite juntar conhecimentos em agronomia, ciências sociais e gestão ambiental", afirma a pesquisadora Ana Santos, que integra a equipe.

Para o professor Nogueira, o maior legado será fortalecer a ciência feita na e pela Amazônia. "Queremos provar que é possível conciliar desenvolvimento econômico, preservação ambiental e justiça social. A bioeconomia não é só uma ideia: é um caminho viável para o futuro da região", conclui o economista.

*Essa rede foi criada no fim de 2024 e, além do Lacam/Unifesspa, integram também a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), e a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

REDES SOCIAIS - Para acompanhar o andamento da pesquisa, siga o perfil do Instagram @_ppmac diretamente

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